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As notícias sobre a Casa Mathilde remontam a 1887.

 

Em 05 de Abril de 1887, três dias após a inauguração do caminho-de-ferro de Lisboa para Sintra, o jornal "Diário de Noticias" publica a seguinte matéria:

 

(…) circundando a estação, viam-se várias queijadeiras. A acreditada Matilde compareceu na sua carroça, com a filha e a guapa sobrinha, que no Domingo vendeu – até hora de partir o penúltimo comboio – 230 dúzias de queijadas; isto ali, fora as vendidas na sua casa de Ranholas. As outras colegas fizeram grandes vendas também.

 

Numa edição de 1888 da publicação “CINTRA Collares e seus Arredores”, é feita alusão à venda das queijadas desta fábrica na estação:

 

As queijadas de Cintra – No regresso para Lisboa encontramos na estação de Cintra a bem conhecida Mathilde de Ranholas, que ali vai todos os dias esperar os viajantes com o seu cabaz de saborosíssimas queijadas e as apresenta e recomenda com modos prazenteiros e um rosto alegre e animado pelas vivas cores da saude que dá o ar das serras, esse ar puro e vital, tão encarecido por Lord Byron ao terminar a sua imortal digressão a Cintra e a Mafra.

 

 

O "Jornal de Sintra" menciona a casa, em notícias publicadas em 1939 e 1943, referindo-se à modernização do estabelecimento:

 

O balcão passou a ser mais amplo e de estética moderna, havendo guarnições cromadas nas armações, que dão ao estabelecimento um aspecto alegre e gracioso. A pintura é toda em marfim, produzindo um efeito encantador. De futuro também ali se encontra, além das autênticas, acreditadas e saborosíssimas queijadas da Matilde, um bom sortido de pastelaria, fabrico exclusivo para esta casa, bem como tabletes de chocolate, bombons, drops, etc., e um selecionado sortido de vinhos finos e da Adega Regional de Colares, cervejas, refrigerantes, águas minerais, etc., etc. Sem dúvida, podemos assegurar que a remodelação, por que a conceituada «Casa Matilde» agora passou, a elevou classificação de esplêndido, sendo o mais elegante e confortável estabelecimento deste género em Sintra.

 

Em 1943, o mesmo jornal volta a noticiar mais algumas notas, onde divulgaram a de uma das portas do estabelecimento local por uma “montra profusamente iluminada”, onde se exibiam, diariamente, os bolos e as especialidades da casa. Na mesma altura foi também alterada a casa do forno.

 

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